sexta-feira, 3 de abril de 2009

Senado não exonera e garante a volta da Remuneração de Chefia

Por Juliana Farias (Brasil)
A promessa de uma nova estrutura para o Senado ainda não saiu do papel. Mesmo após a determinação do afastamento de diretores da Casa, como anunciado há duas semanas, José Sarney, presidente do Senado, ainda não exonerou ninguém. Nem mesmo os 50 nomes divulgados na última sexta-feira, cujos cargos são comissionados e sem concurso, foram afastados de seus cargos.

O secretário-geral do Senado, Alexandre Gazzineo, informou que existem hoje diretores ganhando muito acima do teto, chegando a salários de até R$ 35 mil. De acordo com o próprio secretário, a legislação permite incorporações.

Embora não seja isso que os números mostrem, o senador Heráclito Fortes, do DEM-PI, afirmou que o Senado tem apenas 38 diretorias que funcionam e que a redução dessas diretorias afetará diretamente nos gastos da Casa, podendo economizar aproximadamente R$ 1 milhão. Disse também que a intenção desses cortes é chegar a apenas 14 o número de diretorias.

Porém, essa reestruturação prevê criação de cargos extintos, como anunciado no próprio Senado. A idéia é recriar a “remuneração de chefia”, que existia no passado, mas foi extinta na gestão de Agaciel Maia, ex-diretor da Casa. Essa extinção, entretanto, resultou nas duas centenas de secretarias e subsecretarias. Ou seja, um ciclo.

Segundo um diretor do Senado, essa “mudança” garante o bom funcionamento de áreas técnicas importantes e ameniza a revolta dos funcionários demitidos. Para a nação, Heráclito anuncia que os cortes começaram esta semana, em grupos menores, e disse também que o assunto será discutido na reunião da Mesa diretora. É esperar para ver.
Leia mais:
Enquete:
Além de Sarney, o povo brasileiro está prestes a ver mais um momento antigo da nossa política vir à tona: a recriação da "remuneração de chefia", extinta há mais de 10 anos. Em meio a crise econômica mundial, o que o brasileiro espera do Senado Federal?

Diretorias inusitadas geram escândalo no Senado


Por: Nina Lessa (Brasil)

Foi anunciado na quinta-feira, dia 18 de março, que o Senado deveria cortar pela metade o número de diretores da Casa. Oficialmente, o Senado confirmou 181 cargos de direção, ou seja, mais de dois para cada senador. Diretor de garagem e check in eram apenas dois deles.

- É incompreensível que o Senado Federal tenha uma estrutura tão pesada, com tantos diretores, seguramente não são necessários. - opinou o senador Aloizio Mercadante (PT-SP).

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi o responsável pela criação de pelo menos 70% dos 181 cargos de direção da Casa. A proliferação de diretorias aconteceu entre 2003 e 2005. O senador havia prometido cortar esta estrutura pela metade.

Cumprindo uma ordem de José Sarney, 50 dos 181 diretores entregaram seus cargos. Mesmo não voltando, a gratificação pela função exercida fica incorporada no salário. Segundo o primeiro secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), esta gratificação será menor que o sálario anteriormente recebido - alguns chegam a R$35 mil ou mais.

- Os que perderem o status de diretor não terão mais a nomenclatura de diretor. A extinção do cargo é mais complexa. No momento que a função transformada for extinta, o que o antigo ocupante vai receber de gratificação será menor.

Na semana passada, foi anunciado que o Senado deverá ter cerca de 20 diretorias num prazo de 20 dias, ou seja, até o final de abril. Segundo o primeiro secretário, podendo este número chegar a 14. Ainda segundo Heráclito Fortes, o número de 181 diretorias não era exato.

- Na verdade, o Senado tem hoje 38 diretores.

Em entrevista, o primeiro secretário do Senado afirmou que está sendo iniciado o processo de troca dos funcionários terceirizados pelos concursados, e que vai apurar denúncias de nepotismo feitas recentemente e publicadas na imprensa.

Saiba mais:

MPF dá prazo de dez dias para Sarney prestar informações sobre horas extras

Após devolver apartamento funcional, diretor do Senado deixa função

Arnaldo Jabor fala sobre a reforma do Senado

Enquete:

Você acredita que a diminuição no número de diretorias no Senado pode ajudar também na queda no número de corrupção no país?

( ) Sim, pode não parecer, mas esta medida é um grande passo na nossa política.

( ) Não, além do mais é tudo fachada e vai continuar a mesma coisa, inventando outros nomes ou cargos.

Fórum:

Os escândalos aumentam, e a impunidade parece que também. De quem você acredita que seja a culpa de chegarmos onde chegamos com a política brasileira? Opine aqui.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Senado reduz para 20 o número de diretorias

Por: Melissa Barbosa (Brasil)
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Após ser constatado em auditoria interna a existência de 181 diretorias no Senado, o Presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), anunciou que esse número deveria ser reduzido e apenas 131 delas continuariam funcionando. Mas após reunião da Mesa com os líderes, o 1º secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), comunicou que a Casa deverá ter apenas 20 diretorias.Essa medida economizará mais de R$1 milhão por mês no orçamento anual de R$ 2,2 bilhões da folha de pagamento.
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Heráclito informou ainda que esse número de 181 diretores que está sendo divulgado pela mídia não é correto e que na verdade o Senado tem hoje 38 diretores. Isso porque uma série de cargos que não são efetivamente diretorias foram levados em consideração.
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Em entrevista o
Diretor-geral do Senado, Alexandre Gazzineo divulgou que o critério usado para determinar qual diretoria deixaria de existir foi o de “capilaridade”, isso é, aquelas diretorias que com o tempo ficaram esgarçadas e tinha menor conteúdo de competência.
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Alguns líderes como Arthur Virgilio (PSDB-AM) e Aloizio Mercadante (PT-SP), consideraram essa medida como modesta e apresentaram alternativas com corte maior. Para o petista, seriam apenas dez cargos de diretor e 11 de diretor-adjunto. Já Virgilio defende que existam apenas sete diretorias.
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Todos os servidores destituídos se sentiram desrespeitados, pois não foram comunicados previamente de que as diretorias seriam extintas. Alguns teriam até ficado sabendo que perderam a função pela imprensa. O que causou revolta nos funcionários.
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Saiba mais:
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Enquete:
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Você acha que essa medida de dimunir as diretorias tem a ver com a pressão que a sociedade tem feito no governo ultimamente?
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( ) Sim, porque o governo tem que mostrar a sociedade que age diante aos escândalos constantes que vem acontecendo.
( ) Não, porque o governo tomou essa atitude por saber que os gastos com todas essas diretorias eram absurdos e estavam desfalcando os cofres públicos.
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Fórum:
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Você acha correta a medida do Senado de diminuir o número de diretorias para aliviar os gastos excessivos dos cofres públicos? Opine aqui.
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Escândalo das diretorias gera crise no Senado

Por: Gabriel Lira (Brasil)

O Senado passa por uma das maiores crises de sua história, o escândalo das diretorias agitou o mês na Casa, e fez com que manchasse ainda mais a imagem do Senado, com suas 181 diretorias.

As revelações dessa crise começaram a surgir, após a disputa pela a presidência da Casa, envolvendo o atual Presidente da Senado, José Sarney (PMDB-AP) e o senador Tião Viana (PT-AC), sendo deflagradas uma enorme lista de maus costumes da Casa.

O escândalo , veio à tona, quando surgiram inúmeras denúncias em relação aos elevados números de diretorias, mais que o dobro da quantidade de parlamentares da Casa, forçando o Senado a abrir uma sindicância para averiguar o caso.

Os R$ 2,1 bilhões gastos em 2007 subiram para R$ 2,8 bilhões no ano passado. Para este ano, a folha salarial é de R$ 3 bilhões , 42,8% de aumento em dois anos. Uma conta fácil de explicar porque muitos dos diretores do Senado, que cuidam só de serviços gerais, ganham até R$ 20 mil mensais.

No dia 21 de março, a Casa divulgou a lista de exoneração de 50 diretores, a dispensa representará uma economia mensal de R$ 400 mil, segundo o diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo. As outras 131 diretorias, porém, continuarão a gerar gastos mensais estimados em R$ 1,048 milhão. ( Veja aqui a lista dos diretores afastados )

No dia 24 de março, o primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), anunciou que o parlamento deverá contar apenas com 20 diretorias, dentro de 30 dias, e alegou que a Casa nunca teve 181 diretores e sim, que a maioria dos funcionários desta lista eram apenas secretários ou trabalhadores com status semelhante ao de diretor. Segundo ele, apenas 38 eram de fato diretores.

SAIBA MAIS:
- Sarney promete corte de 50% nos cargos de direção do Senado
- Sarney criou 70% das 181 diretorias do Senado
- Senado e Roseana se contradizem sobre o uso de passagens

ENQUETE:
Mais um escândalo abala a política brasileira, e a sociedade parece não aguentar mais tanto desrespeito com o povo, você acha que as trapalhadas ou ações de má fé por parte dos políticos brasileiros tem fim? ( VOTE AQUI! )

( ) SIM, Pois não é possivel, toda hora surgir um escândalo, e não ter nenhum político decente , que saiba agir com boas condutas e representar bem o povo brasileiro, para tentar de uma vez por todas, realizar ações em prol da sociedade e exigir punições para aqueles que denigrem a imagem da política brasileira.

( )NÃO, Os políticos estão acostumados com crises e escândalos e sempre saem impunes em todas as ocasiôes e sem falar nos privilégios e dinheiro que continuam à receber, logo não teriam motivos e nem preocupações com possíveis problemas na política brasileira, envolvendo seus nomes.

FÓRUM:
Como você enxerga a imagem da política brasileira, nesses últimos anos? ( OPINE AQUI!)

Excesso de diretorias provoca escândalo no Senado que promete chegar a apenas 20

Por: Renata Pereira (Brasil)
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Depois de um primeiro corte de 50 das 181 diretorias que gerou toda a polêmica, o Senado promete manter os cortes e chegar a apenas 20, ou até mesmo 14 diretorias. Veja aqui a lista dos 50 diretores já afastados pelo Senado.
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O problema começou no mês de março, após o Senado ser tomado por denúncias, que provocaram uma crise generalizada e mostraram que a Casa precisava de reformas urgentes. A denúncia sobre o excesso de diretorias, pegou o Congresso de surpresa. O Presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) pediu que todos os diretores colocassem seus cargos a disposição.
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O agravante da história foram os repetidos erros do Senado ao falar do número real de diretorias da Casa. Depois do quinto cálculo, o Senado agora garante que são apenas 38 e não 181 como havia sido divulgado anteriormente. O 1º secretário do Senado, Heráclito Fontes (DEM-PI), afirmou que uma série de postos não eram efetivamente diretorias, e que isso gerou o mal entendido.
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Para tentar resolver o problema, semana passada, uma comissão de servidores foi nomeada no Senado com o dever de propor reformas na estrutura da Casa. A Fundação Getúlio Vargas também foi contratada para fazer um projeto e propor medidas de modernização. Os estudos incorporados serão entregues ao Senado, que pretende adotar as medidas.
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Arthur Virgilio (PSDB-AM) e Aloizio Mercadante (PT-SP) consideram a proposta de redução das diretorias modesta, e afirmam que o corte poderia ser ainda maior. O petista acredita que o enxugamento poderia chegar a dez cargos de diretor e 11 de diretor-adjunto. Já o integrante do PSDB, defende a existência de sete diretorias e o resto funcionaria como secretarias. Mercadante afirmou ainda que as novas medidas não resolverão o problema da falta de transparência da Casa, já que o Senado tem a fama de ser a instituição menos íntegra.
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Heráclito afirmou que o Senado também está trocando os funcionários terceirizados por concursados, e ainda vai apurar denúncias de nepotismo. Outra atitude que o Senado está tomando é o recolhimento dos veículos de representação que estão à disposição de diretores do Senado.
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Os equívocos do Senado, vão muito além do escândalo das diretorias. Existem integrantes da Casa que chegam a receber R$ 35 mil ou mais, sendo o teto salarial de R$12 mil.
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Diante da pressão política, José Sarney promete arrumar a Casa. Se ele vai conseguir ou não, o certo é que essa reformulação no Senado economizará mais de R$ 1 milhão por mês aos cofres públicos.
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Saiba mais:
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Assista aqui ao vídeo:
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Enquete:
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O Senado está tentando acabar com grande parte das suas diretorias. Você acha que essa atitude é apenas uma resposta à pressão política?
( ) Sim, o Senado não está fazendo a reforma na Casa por acreditar no excesso de diretorias. Está apenas sendo obrigado a contra gosto a dar uma resposta à sociedade.
( )Não, após o escândalo, o Senado percebeu que era um grande excesso e um grande custo aos cofres públicos o número de diretorias existentes.
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Fórum:
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Você acredita que os cortes nas diretorias limpará a imagem do Senado? Opine aqui.


Escândalo das diretorias remuneradas abala o Senado

Por Hugo Leonardo Gaspar (Brasil)

Um dos maiores escândalos do mês de março foi a descoberta da existência de 181 diretorias no Senado, mais que o dobro da quantidade de parlamentares da Casa, com salários que chegam a R$ 18 mil nas chefias, fora gratificações. O Congresso possui autonomia para administrar cargos e salários, mas o fato revelou mau uso do dinheiro público.

O número expressivo de diretores levou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB - AP), a anunciar a instalação de uma reforma administrativa a ser realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para corrigir as distorções e reduzir em pelo menos 50% o grupo de diretores. Até a semana passada, porém, Sarney se referia a sucessão de escândalos como “questões menores”. O senador reagiu desta forma após ter a filha, a senadora Roseana Sarney (PMDB – MA), envolvida em uma suspeita de desvio de passagens aéreas custeadas pela Casa.

O presidente do Senado determinou no dia 18 de março a exoneração dos 181 diretores depois de uma série de denúncias que arranharam a imagem da instituição. Todos colocaram os cargos à disposição, mas o peemedebista promete manter nas funções somente aqueles que merecerem os postos de comando na Casa.

No início de março, o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, pediu afastamento após a revelação de que havia ocultado a compra de uma mansão em Brasília, avaliada em R$ 5 milhões. Maia trabalhava há 33 anos no Senado, sendo 14 na Diretoria-geral. Em seguida, foi a vez do diretor de Recursos Humanos, João Carlos Zoghbi, pedir demissão. Ele teria feito uso irregular de um apartamento funcional (imóvel para uso exclusivo do funcionário), que era ocupado por um de seus filhos.

As denúncias das diretorias do Senado lembram casos semelhantes, como o deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), acusado de cobrar propina para renovar contrato de um restaurante da Câmara, em 2005, e a briga entre os senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), morto em 2007, e Jader Barbalho (PMDB-PA), ocorrida há oito anos. Todos renunciaram para escapar da cassação dos mandatos.

Saiba mais:
Sarney criou 70% das 181 diretorias do Senado
Senado deve anunciar demissão de mais diretores administrativos

Senado dará continuidade à extinção de cargos, diz 1º secretário

Enquete:
Os Senadores realmente precisam de tantos diretores?
( ) Sim, é necessário que cada função seja cuidada particularmente.
( ) Não, este número de diretores ultrapassa os limites do que o Senado realmente necessita.

Fórum:
O Senado merece credibilidade após mais um escândalo? Opine aqui.

Mês de março para ser esquecido no Senado

Por: Leonardo Neves (Brasil)

Denúncias tomaram conta dos noticiários no mês de março, a capital federal acompanhou mais uma “avalanche” de escândalos que abalaram o Senado brasileiro. Dentre as que mais chamaram a atenção estão as dos diretores remunerados e a operação da Policia Federal chamada “Castelo de Areia”.

Logo no início do mês denúncias de que havia 181 cargos de direção remunerados, mais de dois para cada senador, levaram a uma auditoria interna que causou a eliminação de mais de 50 cargos e o afastamento de todos os diretores do senado.


Alguns cargos chegaram a chamar a atenção pela duvidosa função e localização, casos como de uma que funcionava no subsolo de um prédio de apartamentos funcionais, era o gabinete de Elias Lyra Brandão, diretor de Coordenação Administrativa de Residências (Coaro), porém ficou conhecido como “diretor de garagem”. Em outro caso o Senado tinha uma diretoria em pleno aeroporto de Brasília, a Coordenação de Apoio Aeroportuário, ocupada por Francisco Carlos Melo Farias, o “diretor de check-in”.


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), admitiu o excesso na quantidade de diretorias, porém em uma postura defensiva tentou argumentar um possível exagero nas denúncias: “Estamos sendo o boi de piranha”, disse Sarney. “Estão se discutindo pequenas coisas”, completou o peemedebista
(Assista ao vídeo com as declarações). Os acontecimentos e as declarações do presidente do Senado tornaram-se prato cheio para toda a imprensa, comentaristas e analistas políticos foram a frente da televisão e opinaram a respeito dos recentes escândalos (Assista ao vídeo de Alexandre Garcia e Arnaldo Jabour).

Outro grande escândalo que causou perplexo na sociedade brasileira, foi a operação “Castelo de Areia” na qual a PF, cumpriu mandados de busca e apreensão e efetuaram prisões na construtora Camargo Corrêa, uma das mais conhecidas do país, o relatório da PF indica que mais de R$80 Milhões foram repassados de forma ilegal a parlamentares dos seguintes partidos: PSDB, DEM, PPS, PSB, PDT e PP.


Todos os partidos negaram envolvimento, mas informaram que vão começar investigações internas para tentar descobrir algo que possa ajudar a PF.


Saiba Mais:
- Com Sarney, Senado mergulha na maior crise de sua história
.
- Entenda o escândalo dos cargos e benesses do Senado.
- Investigações apontam que Camargo Corrêa fez doações ilegais a sete partidos.
-
PPS protocola pedido para ter acesso à investigação da PF sobre Camargo Corrêa.

Enquete:
Você acredita que haverá punição para os envolvidos nos recentes escândalos no Senado?
( ) Sim. O Brasil está mudando e devemos acreditar na justiça de nosso país.
( ) Não. Aqui no Brasil sempre acaba em "pizza".
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Fórum:
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Senado quer acabar com 161 diretorias

Por: Bruno de Carvalho (Brasil)
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Uma auditoria feita no senado brasileiro revelou que a casa tinha
181 diretorias. Eram tantos cargos e tantos diretores, que a diretoria de Coordenação Administrativa de Residências teve de ocupar uma sala na garagem do senado, e por isso ficou conhecida como editoria de garagem. Outra diretoria, a de Coordenação de Apoio Aeroportuário, mais conhecida como diretoria de check-in, ficava no aeroporto. Ao todo eram dois diretores para cada um dos 81 senadores
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Diante da crise, o presidente da casa, José Sarney (PMDB-AP), disse que pretende reduzir o número de diretores, mantendo no cargo apenas os que se mostrarem “essenciais”.
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-Vamos reduzir muito o número diretores e comissões no Senado. O que for sério, essencial, fica. Queremos uma redução de pelo menos 50%, mas ela pode ser maior -, disse o senador José Sarney.
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A primeira redução foi anunciada no dia 20 de março. Cinquenta diretores foram afastados de sues cargos, entre eles os de check-in e o de garagem (veja aqui a lista dos 50 diretores afastados) . Os afastados perderam a gratificação, a vaga na garagem e o celular que tinham por ocupar cargo de diretoria. Com os cortes o senado gera economia de R$ 400 mil por mês.
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Senado deve ter 20 diretorias
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Em reunião no dia 24 de março, a Mesa diretora e os líderes do senado decidiram que em 20 dias o número de diretorias deve ser reduzido para 20, podendo chegar a 14. Com essa redução o senado pode deixar de gastar R$ 1 milhão por mês na sua folha de pagamento. O anuncio foi feito pelo primeiro-secretário do senado, Heráclito Fortes (Dem-PI), que aproveitou a ocasião para dizer que a informação de que o senado tinha 181 diretorias estava errada. Segundo o primeiro-secretário, apenas 38 funcionários eram, de fato, diretores, os outros 143 eram secretários ou tinham status de diretor.
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- A função de diretor tem que ser mais enxuta. A carreira se confundiu com a função. O que gerou todo esse desconforto -, disse Heráclito.
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Para os Senadores Arthur Virgilio (PSDB-AM) e Aloizio Mercadante (PT-SP), os cortes deveriam ser maiores. O petista acredita que dez diretores e 11 diretores-adjuntos seriam suficientes. Já o senador tucano defende que o número ideal de diretorias é sete, mais uma para rádio e tv. As demais deveriam funcionar como secretarias.
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Saiba Mais
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Sarney criou 70% das 181 diretorias do Senado
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Diretor-geral diz que 'capilaridade' foi o critério para extinção das diretorias do Senado
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Grupo de diretores sem concurso será demitido no Senado, mas há planos para recriar cargos extintos
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Enquete:
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O senado vai conseguir limpar sua imagem após as sucessivas crises?
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( ) Sim, o presidente do senado, José Sarney, está empenhado e vai conseguir limpar a imagem da casa.
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( ) Não, enquanto a presidência do senado estiver nas mãos de políticos como Sarney o senado continuará envolvido em crise.
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Fórum
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Qual é a solução para a política brasileira? Opine aqui.
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O Senado e as suas diretorias

Por: Rebeca Machado (Brasil)

O senado passa por crise. A casa está com a sua pior imagem, crise instalada desde fevereiro, gera turbilhões de descobertas de má conduta do Senado e incertezas.

Quando perguntaram à quantidade de diretorias, toda hora aparecia um número diferente. A quantidade de Diretores chega ser tão exagerada que a própria casa tem dificuldade de saber a quantia certa, o Senado chegou a divulgar 181 diretores e o primeiro-secretário do Senado, Heráclito Forte (DEM-PI) ordenou a exoneração de 50 deles, como o diretor do check-in e o da garagem, sua intenção é chegar a 20 diretorias até o fim do mês de março, mas a expectativa da reforma administrativa só será concluída daqui a seis meses.


Heráclito Forte afirma que o ideal é que apenas 14 ou 16 funcionários ocupem o cargo de direção “A função de diretor tem que ser mais enxuta. A carreira se confundiu com a função. O que gerou todo esse desconforto” - disse Forte. De acordo com o senador, esses funcionários também terão suas gratificações diminuídas, para reduzir os custos da Casa.

Já o senador Aloísio Mercadante (SP), líder do PT anunciou ainda que a Fundação Getúlio Vargas entregará um projeto, de reforma no sistema administrativo do Senado. O parlamento não informa o valor do contrato com a FGV, que foi feito sem licitação.


Ineficiência

Só no ano passado comparado com 2007 foram gastos a mais R$ 7 milhões. Para este ano, a folha salarial é de R$ 3 bilhões - 42,8% de aumento em dois anos. A explicação é que muitos dos diretores que cuidam dos serviços gerais do Senado, ganham até R$ 20 mil. A ineficiência do Senado traz números e comportamentos inconcebíveis dos senadores, o exemplo disso é a descoberta de pagamento extra em mês de recesso parlamentar (janeiro), uso indevido de imóveis funcionais por diretores, nepotismo, fartura de cargos de direção, má utilização de verba indenizatória e entre outros.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), gerou pelo menos 70% dos 181 cargos de direção da Casa, agora, ele quer diminuir, mas não informou quantos cargos serão exonerados. A proliferação das diretorias e seus salários elevados aumentaram, entre 2003 e 2005, quando o parlamentar comandou a instituição pela segunda vez.

A antiga secretaria de comunicação recebeu um novo nome; de secretaria especial de comunicação social, e hoje o órgão comporta 20 cargos de direção. Segundo a assessoria de Sarney, o aumento de cargos na época se justificava, pela grande demanda na área administrativa do Senado. De acordo com a assessoria, "eram vistos como meros atos burocráticos".


Saiba mais:

Gastos dos deputados com verba indenizatória

Com a disputa de PT e PMDB veio a tona a farra no Senado
Entenda todo o escândalo

Enquête:

Mesmo com tantos interesses privados e em meio a uma crise ética, a diminuição dos cargos no senado acabará com a ineficiência por parte dos parlamentares?

() sim. Ainda existem pessoas com moral e ética dentro da política

() não. Todos já se corromperam por conta dos altos valores salariais.



Fórum: Quais são os gastos mais extravagantes? Opine aqui:





quarta-feira, 1 de abril de 2009

Mais uma crise no Senado

Por: Adriana Miguez (Brasil)

Na semana passada uma auditoria revelou 181 diretorias na Casa sendo 50 diretores cortados além de seus benefícios pelo primeiro secretário, Heráclito Fortes(DEM-PI). O senado vem sendo alvo de denuncias desde da pose do presidente do Senado José Sarney(PMDB-AP), como pagamentos de horas extras em pleno recesso no mês de janeiro para 3 mil funcionários.

Nesta segunda feira(23) em discurso na Faculdade Metropolitanas Unidas(FMU) em São Paulo, o senador refere a crise que a Casa atravessa a “estrutura burocrática” e não à sua gestão prometendo corrigir os problemas assegurando corrigir erros e evitar injustiças com concursados do Senado. Sarney assinou um convênio com a Fundação Getulio Vargas(FGV) para fazer uma auditoria administrativa que será feita em toda estrutura.

No meio as irregularidades no Congresso Nacional, a Câmara não ficou de fora.O presidente da Câmara, o deputado Michel Temer(PMDB-SP) defendeu o Poder Legislativo e não respondeu as duas novas denúncias de contratação de uma empregada doméstica com a verba da Casa e de passagens aéreas

Dando um novo passo, o senador e o presidente da Câmara se uniram contra a batalha do Senado contra o excesso de medidas provisórias propondo que as MPs sejam feitas apenas sobre matéria financeira e tributária e sendo de ordem interna e externa e calamidade pública tendo em vista reduzir o máximo das medidas provisórias

Em sua candidatura à presidência do Senado contra Tião Viana(PT-AC) vencendo com 49 a 32 votos de Viana, Sarney apoiou o corte de 10% no orçamento da Casa e que iria conseguir aprovar as reformas política e tributária. Lembrando que seus primeiros mandatos foram entre 1995 e 1997 e entre 2003 e 2005.


Saiba mais:

Pela terceira vez no comando

Funcionários do Senado agora serão vigiados

Jogo de empurra no Congresso Nacional


Enquete:

Se o senador José Sarney após seu mandato na presidência do Senado se elege-se novamente a presidência da República, você votaria nele? Vote aqui:

( )Sim. Ele não tem culpa do Senado estar essa bagunça

( )Não.Ele já está na época de se aposentar e não teria capacidade alguma para comandar o país


Fórum:

Que medidas você tomaria para melhoria do nosso país se pudesse passar um mês no Congresso Nacional? Opine aqui: