Por: Gabriel Lira (Brasil)
O arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, excomungou os médicos e parentes da menina de 9 anos, que fez um aborto depois de ser estuprada pelo padrasto. A jovem estava grávida de gêmeos, com 15 semanas de gravidez e sofria abusos desde os 6 anos. O arcebispo alegou que , aos olhos da igreja, o aborto foi um crime e que os homens não estão acima das leis de Deus.
Os médicos sabiam que a decisão não seria fácil , e apoiados pela a família da jovem, optaram por realizar o aborto, visando a saúde da menina, foi seguida a lei dos homens. Lei que sofreu duras oposições por parte da igreja local , representada por Dom José Cardoso Sobrinho.
- A lei de Deus está acima de qualquer lei humana. Então, quando uma lei humana, quer dizer, uma lei promulgada pelos legisladores humanos, é contrária à lei de Deus, essa lei humana não tem nenhum valor -, acredita.
A equipe médica , estava convencida que mesmo com as acusações da igreja, eles realizaram o melhor desfecho possível em relação a saúde da menina.
- Se a gravidez continuasse, o dano seria pior, podendo levar a uma gravidez de alto risco. O risco existiria até de morte ou de uma sequela definitiva de não poder mais engravidar – explicou o médico Olímpio Moraes.
O arcebispo tomou uma decisão polêmica, ao saber da realização do aborto, excomungando todos os envolvidos , considerando que houve um crime, um ato inaceitável para doutrina.
- Para incorrer nessa penalidade eclesiástica, é preciso maioridade. A Igreja, então, é muito benévola, quer dizer, sobretudo, com as pessoas de menor. Agora os adultos, quem aprovou, quem realizou esse aborto, incorreu na excomunhão. A Igreja não costuma comunicar isso. Agora, a gente espera que essa pessoa, em momentos de reflexão, não espere a hora da morte para se arrepender – disse o arcebispo.
Entidades de defesa da mulher, da criança e do adolescente, condenaram a decisão do arcebispo, citando que que a igreja prestou um desserviço a população, por não levar em conta a vida da criança.
- Há organizações que não levam em consideração a vida dessa menina em um momento como esse e fazem um enorme desserviço em criar uma polêmica em torno de um caso que está garantido por lei e que há uma decisão da responsável pela menor no sentido de encaminhar dessa forma como está sendo encaminhado – afirma a educadora do SOS CORPO, Carla Batista.
Saiba mais:
- Excomunhão de médicos que fizeram aborto em menina de 9 anos em PE corre o mundo
- Mãe da menina pode ser indiciada em PE
- Maioria dos casos de pedofilia e abuso sexual, ficam na impunidade
Enquete:
Se colocando na posição dos médicos, você realizaria o procedimento do aborto na menina ? VOTE AQUI.
( ) sim, pois para todo médico a vida é o que mais importa, independente das leis e outras demonstrações de oposição.
( ) não, pois nesse caso, prevalece a lei de deus sobre a lei dos homens.
Fórum:
O que você achou da decisão tomada pelo arcebispo, diante desse caso polêmico ? OPINE AQUI.
O arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, excomungou os médicos e parentes da menina de 9 anos, que fez um aborto depois de ser estuprada pelo padrasto. A jovem estava grávida de gêmeos, com 15 semanas de gravidez e sofria abusos desde os 6 anos. O arcebispo alegou que , aos olhos da igreja, o aborto foi um crime e que os homens não estão acima das leis de Deus.
Os médicos sabiam que a decisão não seria fácil , e apoiados pela a família da jovem, optaram por realizar o aborto, visando a saúde da menina, foi seguida a lei dos homens. Lei que sofreu duras oposições por parte da igreja local , representada por Dom José Cardoso Sobrinho.
- A lei de Deus está acima de qualquer lei humana. Então, quando uma lei humana, quer dizer, uma lei promulgada pelos legisladores humanos, é contrária à lei de Deus, essa lei humana não tem nenhum valor -, acredita.
A equipe médica , estava convencida que mesmo com as acusações da igreja, eles realizaram o melhor desfecho possível em relação a saúde da menina.
- Se a gravidez continuasse, o dano seria pior, podendo levar a uma gravidez de alto risco. O risco existiria até de morte ou de uma sequela definitiva de não poder mais engravidar – explicou o médico Olímpio Moraes.
O arcebispo tomou uma decisão polêmica, ao saber da realização do aborto, excomungando todos os envolvidos , considerando que houve um crime, um ato inaceitável para doutrina.
- Para incorrer nessa penalidade eclesiástica, é preciso maioridade. A Igreja, então, é muito benévola, quer dizer, sobretudo, com as pessoas de menor. Agora os adultos, quem aprovou, quem realizou esse aborto, incorreu na excomunhão. A Igreja não costuma comunicar isso. Agora, a gente espera que essa pessoa, em momentos de reflexão, não espere a hora da morte para se arrepender – disse o arcebispo.
Entidades de defesa da mulher, da criança e do adolescente, condenaram a decisão do arcebispo, citando que que a igreja prestou um desserviço a população, por não levar em conta a vida da criança.
- Há organizações que não levam em consideração a vida dessa menina em um momento como esse e fazem um enorme desserviço em criar uma polêmica em torno de um caso que está garantido por lei e que há uma decisão da responsável pela menor no sentido de encaminhar dessa forma como está sendo encaminhado – afirma a educadora do SOS CORPO, Carla Batista.
Saiba mais:
- Excomunhão de médicos que fizeram aborto em menina de 9 anos em PE corre o mundo
- Mãe da menina pode ser indiciada em PE
- Maioria dos casos de pedofilia e abuso sexual, ficam na impunidade
Enquete:
Se colocando na posição dos médicos, você realizaria o procedimento do aborto na menina ? VOTE AQUI.
( ) sim, pois para todo médico a vida é o que mais importa, independente das leis e outras demonstrações de oposição.
( ) não, pois nesse caso, prevalece a lei de deus sobre a lei dos homens.
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O que você achou da decisão tomada pelo arcebispo, diante desse caso polêmico ? OPINE AQUI.
Um comentário:
Olá Gabriel, seu texto está muito interessante e a leitura nos dáa noção ideal do ocorrido.Mas, uma pergunta de sua enquete ficou semelhante a minha.
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