Terceiro mandato de quem?

Por Brisa Campos (Opinião)

A proposta de um terceiro mandato para a presidência da República, se aprovada em Congresso e, claro, sancionada pelo presidente não iria contra a democracia se ela passasse a valer, de acordo com as atuais leis eleitorais, no período de tempo correto. A lei que autorizou a reeleição se deu dessa forma e, lembre-se, foi questionada pelo próprio Partido dos Trabalhadores. Tendo em vista a jurisprudência dessa discussão, um terceiro mandato estaria mais legitimado se fosse submetido ao crivo popular, através de um plebiscito, como tantos outros que foram feitos.
O questionamento em relação a um terceiro mandato de Lula havia sido levantado no momento de sua primeira eleição. Era de conhecimento geral que o ex-metalúrgico não possuía exatamente características de fazer sucessores. As dificuldades por quais passa agora foram previstas, portanto, com um bom prazo de dianteira. O próprio presidente, há cerca de um ano ou mais, questionou alguns parlamentares e políticos influentes a respeito do terceiro mandato e viu que o apoio sairia caro. A proposta que tramita no Congresso, inclusive, tem grandes chances de ser sepultada até mesmo por petistas. Porque esta discussão toda, no meu entender, favorece a imagem do presidente, o tornado “disputado”, como foi nas eleições para prefeito em todo o Brasil, e aumenta sua popularidade. O efeito se estende em “dominó” para o nome escolhido por ele para encabeçar a chapa petista em 2010.
Muitos levantam a bandeira da Venezuela, e apontam os riscos do Brasil viver um regime semelhante. Talvez seja a antiga imagem do PT, de sólido baluarte da ética e dos valores públicos, de defesa da reforma agrária e da diminuição das diferenças de renda que tragam estas impressões. O fato é que, justamente depois que o PT assumiu o poder, e que se viu tantas e tantas mostras de escândalos envolvendo favorecimento, mensalões, e nepotismo, que esta imagem já deveria ter mudado. Esta idéia que estou passando não é, de toda forma, pejorativa. Creio somente que, uma vez que o PT mostrou compromisso com o cidadão – na figra do Bolsa-Família, Vale-Gás e tantos outros benefícios assistencialistas – com as cidades, na forma do Programa de Aceleração do Crescimento, que alavancou tantas candidaturas – e com as empresas de capital privado (instituições bancárias, etc); que este conceito geral em relaçã ao partido e o que ele faz em Brasília já deveria ter mudado. Vejo hoje, pouca diferença entre uma e outra sigla política no Brasil. Talvez os últimos anos me mostraram a dificuldade que vai ser o Brasil se tornar realmente uma “Venezuela”.

Saiba Mais:
El País indicava, já no ano passado, que Lula não tinha sucessor
Vagner Llosa afirma que Venezuela está indo ao encontro da ditadura

Enquete
Você acha que o PT vai apresentar candidato próprio
( ) sim, naturalmente, já que é o partido do presidente
( ) não, o PMDB va apresentar um nome mais forte e o PT sai com o vice

Fórum
Você acredita que o PT defenderia um terceiro mandato se o presidente em questão fosse outro, como José Serra, ou Sarney?

Três vezes Lula?

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Por: Rebeca Machado (Opinião)

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O terceiro mandato do presidente Lula está sendo muito comentado ultimamente, ainda mais depois que a candidata declarada do atual presidente, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff declarou ter câncer linfático e ainda está em tratamento, Lula garante que não deseja o terceiro mandato e afirma a candidatura de Dilma, já que ele acredita em sua recuperação.
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Uma proposta de emenda à Constituição (PEC), de autoria do deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), que viabilizaria mais quatro anos de governo, teve 171 assinaturas. Há uma grande discussão em torno desse assunto, afinal a democracia poderia deixar de existir, tendo um presidente tanto tempo no poder? Acredito que esse não seja o ponto alto da questão, pois a vontade do povo continuará imperando na escolha do presidente, ainda vivemos numa democracia, mas muitas pessoas acreditam que com essa longa permanência no poder, poderia acarretar em uma nova Venezuela, isso poderia ocorrer dependendo de como o poder reagiria sobre um presidente. A minha pergunta nessa história é será que essa nova emenda veio para garantir a continuidade do partido, caso a ministra não se recupere?

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O assunto ainda vai gerar várias discussões de apoio e contrárias a ele. Os cientistas político não concordam e não acreditam que Lula exercerá um terceiro mandato, a importância para a população brasileira na renovação do poder é extremamente grande, assim poderemos escolher, nos arrepender e mudar o presidente, de quatro em quatro anos. Por isso tendo ou não terceiro mandato, o povo ainda escolhe quem é que vai ficar mais 4 anos no poder ou não no entanto o melhor que o povo pode fazer é votar direito, pense antes de votar!

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Lula diz: "Ótimo momento"

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Enquete

Seria bom essa nova emenda para os Brasileiros?

( ) Sim, porque o Lula poderia aproveitar a sua popularidade e se reeleger.

( ) Não, porque estaria atingindo a democracia.

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Fórum

Como você acredita que fica a democracia com essa nova emenda? Opine aqui!

Lula lá de novo?!

Apesar de não duvidar de mais nada - quando o assunto forem as ações dos políticos brasileiros - acho que a proposta de extensão do cargo presidencial não será aprovada. Apresentada pelo deputado Paulo Cunha (PT-SP) o projeto acaba com a reeleição e prevê mandato presidencial de 5 anos. Essa proposta já foi aceita na Comissão de Constituição e Justiça. Mas não creio que essa idéia se adéqüe aos padrões de política que estamos acostumados por aqui. Os eleitores e os próprios políticos já se adaptaram ao nosso regime de votação em 4 anos, com direito a uma reeleição. É justo. O próprio Lula se manifestou contra a idéia de continuar no governo em 2010 e já lançou com toda força o nome de Dilma como certo para substituí-lo no cargo.

Seria totalmente contra a democracia se o Brasil aprovasse uma lei que desse liberdade de reeleição presidencial, isso aconteceu em países vizinhos (Venezuela e Bolívia). Assim como Chávez e Morales, Lula é nome forte na política e tem grande apoio popular, o que lhe daria total poder para seguir tais padrões políticos que atualmente vemos nesses países. Mas volto a repetir que não são os planos de Lula. A reeleição dele está mais perto de se parecer com Getúlio Vargas do que se tornar um regime de ditadura como Venezuela e Bolívia. Acho que nosso presidente está pensando em voltar para o cargo em 2014, não em 2010. Por isso a comparação com Getúlio que também voltou a ser presidente depois de um tempo fora. Lula está preocupado com sua imagem depois da crise financeira. Batalhar no congresso por uma ação para continuar no poder iria gerar muita guerra com partidos de oposição.

Segundo o próprio Obama, Lula é “o cara”, um dos políticos mais populares no mundo. Esperar outras eleições fora do cargo seria dar um tempo na presidência, não na política. É interesse para ele se fortalecer e articular com outros países sem ter o peso de ser presidente. Isso lhe daria ainda mais força para consolidar a idéia em 2014. Para voltar a ser presidente é preciso batalhar nas próximas eleições. Uma vitória presidencial do partido rival pode complicar os planos da volta de Lula. Existe a preocupação com a própria Dilma. Fala-se até de um acordo entre Lula e ela, onde Dilma promete que ficaria somente um mandato para que Lula seja candidato nas eleições de 2014. Acho que a proposta de um novo formato de governo, com reeleição livre e mandato de 5 anos, só interessaria aos grandes partidos que poderiam ter controle sobre quem seria o presidente e por quanto tempo ele ficaria. O povo perde nessa jogada.

Saiba mais

Governo e oposição são contra a reeleição em 2010
Lula declara que está feliz por não concorrer em 2010
Para o presidente, eleição só em 2014

Enquete

Acha que o projeto de reeleição presidencial é um ato contra democracia?
Não. O presidente beneficiado pelo projeto teria mais tempo para concretizar seu plano de governo.
Sim. Uma atitude dessas diminuiria as chances de outros candidatos assumirem o cargo e aumentaria o risco de eleições manipuladas.

Fórum

Lula encerra seu mandato em 2010 deixando Dilma Rousseff como principal nome para assumir o cargo. Em contrapartida o PSDB tenta decidir quem será o candidato do partido, Serra ou Aécio. Caso o partido de oposição vença, Lula teria chances de assumir o cargo em 2014? Opine.

LULA LÁ de novo: eu gostaria!

Por: Renata pereira (Opinião)

Já faz algum tempo que a discussão sobre um terceiro mandato do atual Presidente da República vem ganhando espaço. A base aliada do governo, que por diversas vezes já se manifestou a favor, há algum tempo se mantinha afastada do tema, como se a idéia da segunda reeleição de Lula estivesse de certo modo esquecido, ou mudado de percurso.

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A possível candidatura da atual Ministra da Casa Civil, Dilma Rouseff (PT), parecia ter acalmado os aliados que acreditavam e queriam que Lula se mantivesse no cargo por mais quatro anos. O Presidente chegou claramente a apoiar Dilma, afirmando que ela seria sua candidata. O que não se esperava é que a Ministra estivesse doente. O medo de que o câncer de Dilma a impeça de concorrer à sucessão presidencial em 2010, reascendeu a hipótese de um terceiro mandato para Luís Inácio Lula da Silva.

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Para que isso seja possível, é preciso que se mude a Constituição do país. O que em minha opinião de imediato parece assustador, depois de muita análise, se torna até viável. Porém também acredito que nada pode ser feito sem o consentimento da maioria do povo brasileiro. Estamos em uma democracia! E como tal, qualquer atitude depende da aprovação de uma maioria.

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O deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) é o autor da proposta de emenda à Constituição que viabilizaria mais quatro anos de governo. Entretanto, o pedido de proposta foi inviabilizado no dia 28 de maio, porque 14 deputados da oposição retiraram sua assinatura da proposta, ficando assim com 169 e não 171 número necessário para a iniciação da tramitação no parlamento.

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Muitos alegam que mandatos sucessivos prejudicam a democracia. Tradicionalmente, todos concordariam de cara. Entretanto, é preciso analisar todas as questões que envolvem essa situação.

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Se a grande população concordasse que o Presidente concorresse às disputas eleitorais de 2010, talvez através de um referendo, e se isso de fato não acontecesse, isso sim seria antidemocracia. Sou da opinião que quem deve comandar os percursos de uma nação, é a própria população. Se esta aprovasse, por que não?

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A oposição é claro não acredita na possibilidade disso acontecer. Eu, sinceramente, acho que é preciso parar com demagogias. Mudar uma Constituição é algo impactante? É ! Entretanto, se o Brasil pela primeira vez, há muito tempo, está caminhando bem, graças ao atual governo, porque não estendê-lo?

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Se realmente a Constituição viesse a ser alterada para a terceira candidatura de Lula, seria uma boa oportunidade de mudar tudo que está ultrapassado. Temos que concordar que a nossa Constituição data de 1988; muita coisa já mudou de lá para cá, e muitas leis não dão mais conta da realidade brasileira.

Popularidade do Presidente Lula

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Lula foi recebido em seu primeiro mandato com certa desconfiança, mas é inegável que ele surpreendeu até os mais pessimistas. Gradativamente, o presidente foi ganhando a confiança da população que parece não ter se arrependido de tê-lo colocado no poder.

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É incontestável a popularidade do Presidente. De metalúrgico a presidente popular, Lula precisou de décadas de tentativas. O engraçado é que ele calou a boca de todos que duvidavam dele.

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É Inegável não admitir que ele vem fazendo um excelente trabalho à frente da presidência. Pesquisas mostram que a popularidade de Lula beira os 70%. Há muito tempo na história política brasileira não vemos algo parecido.

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A aprovação do desempenho pessoal de Lula subiu de 66,8% em fevereiro, para 69,3% em abril. Além disso, a desaprovação para o desempenho caiu de 28,6% para 26,1% no mesmo mês. Esse resultado é o melhor desde janeiro de 2004, ficando atrás só para os índices de popularidade do primeiro ano de governo.

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O governo do presidente Lula também está em alta e alcançou a maior avaliação positiva desde o início do primeiro mandato em janeiro de 2003. A aprovação saltou de 52,7%, em fevereiro, para 57,5% em abril. A avaliação negativa, por outro lado, caiu de 13,7% para 11,3%.

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A pesquisa mostra claramente que a grande maioria da população aprova o desempenho tanto pessoal quanto do governo de Lula. Eu sinceramente apoio! Apoiei na primeira eleição e continuo acreditando que talvez esse seja o melhor para o Brasil. E se houvesse a possibilidade de tê-lo mais quatro anos no comando da nossa nação, por quê não? Eu estaria plenamente a favor!

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Ninguém está afirmando que se isso vier acontecer, o Brasil vai virar uma Venezuela, onde o Presidente Hugo Chavez se apoderou do poder. Estou na defesa de que se através de um plebiscito, a maioria da população viesse a concordar com a mudança na legislação, não existiria motivos para negar uma terceira candidatura. Veja bem, é candidatura, não é reeleição direta. Se aprovado, ele ainda teria que concorrer à disputa presidencial possivelmente com José Serra, Aécio Neves ou Ciro Gomes.

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Há muito tempo não vejo o país caminhando tão bem. Claro que a crise abalou, mas a mesma abalou muito mais os Estados Unidos que são uma potência, imagina nós aqui, um país tupi-guarani!
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Lula nega a hipótese de um terceiro mandato

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Na contrapartida das discussões sobre o terceiro mandato, o presidente Lula nega ter interesse no assunto. Todas as vezes que foi confrontado com o tema, negou que tivesse tal pretensão.

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Ele continua defendendo a candidatura de Dilma e alegando que esse sim deverá ser o plano do Partido dos Trabalhadores.Questionado se mudaria de posição caso a ministra não puder concorrer, Lula disse que isso não irá acontecer, visto que ele acredita na recuperação da ministra.

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Aí eu me pergunto: caso a ministra não possa concorrer às eleições, será que o presidente ficará tentado em disputar pela terceira vez a presidência?

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O único problema é que a decisão de uma possível reeleição de Lula não pode demorar para ser tomada. Como sou a favor de um referendo para essa situação, até que isso de fato acontecesse, e fosse aprovado, leva tempo. E estamos em cima das eleições de 2010.

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Eu sinceramente não acredito que isso vá acontecer, não porque não gostaria, mas porque não se tem nem tempo hábil para se discutir uma coisa dessas. Sem contar, que a oposição travaria uma guerra contra emenda.
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Lula de novo?

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Dificilmente vamos encontrar hoje no Brasil um cidadão que tenha feito coisas tão corretas para a economia e para a política nacional. Até se olharmos para a história, são poucos os presidentes que de fato fizeram alguma coisa pelo país.

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Mesmo que a discussão sobre o terceiro mandato do Presidente Lula seja de fato estranha e assustadora, se pensarmos que já ficamos anos em uma ditadura, ela pode se tornar viável se assim a maioria da população concordar.

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Nada está certo e provavelmente nada passará das discussões, entretanto, é preciso aceitar que a popularidade do Lula está muito superior ao que se imaginava no início. Sem contar que grande parte da população aprovaria sua terceira disputa presidencial.

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Muitos me perguntam se eu sou a favor do governo que está no comando. E, por diversas vezes, já disse que sim! E se me perguntassem se eu votaria a favor da reeleição, também aprovaria.

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O que eu não desejo é que em 2010, chegue um novo presidente que desande com o Brasil e que deixe de lado tudo que o Lula já fez. Não que o país esteja uma maravilha, mas eu tenho receio de voltarmos à estaca zero! Eu tenho medo é disso e não do Lula na Presidência da República pela terceira vez.
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Saiba mais:

Discussão sobre 3º mandato enfraquece presidente Lula, diz Mantega
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Enquete:

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Você concorda com o terceiro mandato de Lula? Vote aqui:
( ) Sim, porque ele se mostrou muito competente e o Brasil tem caminhado bem nesses últimos anos.
( ) Não, porque isso seria totalmente antidemocracia. Voltaríamos à ditadura.
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Fórum:

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O que você acha de uma possível decisão do Lula de candidatar-se a um terceiro mandato? Seria ético mudar a Constituição em causa própria? Opine aqui:

Terceira reeleição presidencial:por que sim?

Por: Nina Lessa (Opinião)

Não se fala em outro assunto na política que não a segunda reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Questões como infringir a lei, crises do governo e interesses pessoais políticos são discutidos e há quem prefira uma volta 'Collorida' dos confins das Alagoas, porém há pontos diversos e importantes nesta questão, e é sobre eles que este texto pretende tratar. Se não convencer, ótimo. A intenção é refletir.

Que política é assunto pessoal, isto é inquestionável. Todavia, fatos são fatos e sobre alguns deles é preciso refletir. Sim, o governo Lula foi recheado de crises e dúvidas (ou certezas, que seja) quanto à corrupção, mas que governo não foi? A memória do brasileiro é muito curta e se apaga ao longo de quatro, ou até de menos anos, vide a quase eleição de Fernando Collor de Mello no governo alagoano, em 2002, e sua mesma figura, hoje, no Senado brasileiro.

No meio de toda crise interna, crise mesmo foi na economia mundial, e o Brasil conseguiu manter uma estabilidade vista por poucos e vivida por quase ninguém nestes últimos tempos. Disso, o brasileiro, ao menos o cidadão comum que não aplica dinheiro e nem sabe como funciona a Bolsa, não tem do que reclamar. Pelo contrário: viajar para a Disney, por exemplo, anda bem mais barato do que conhecer o Nordeste. Felizes os pais das meninas de quinze anos.

A política de um país deve ser de acordo com o que este precisa. É um tanto quanto ridículo querer que uma nação como a brasileira tenha um regime como o dos Estados Unidos, um país de primeiro mundo e com menos de 5% de cidadãos analfabetos, em sua população de quase 304 milhões de pessoas, enquanto são 13,3% os que não sabem ler nem escrever dos 188 milhões de brasileiros. É infundado um país ainda tão novo e com tantas fragilidades como o Brasil querer se igualar a países talvez não melhores, mas certamente bem diferentes. Não é uma questão de ser 'a nova Venezuela', e sim de buscar o melhor para este país. Seja esse melhor o que for.

Há ainda quem alegue que a democracia está sendo contrariada e segunda reeleição vai contra a nossa lei vigente. Correto, porém as leis existem para serem também questionadas e, se for pelo bem do povo, modificadas. Interromper um trabalho que para muita gente vem sendo benéfico é sinal de ignorância de um povo que adora chamar o presidente do mesmo adjetivo. Com todas as analogias infelizes de Lula, o trabalho existe e é a maioria do Brasil que vem sendo beneficiada com ele. Egoísmo das classes em minoria. É refletir e não deixar que meia dúzia vença - mais uma vez.


Saiba mais:

A Folha de S. Paulo e a “re-reeleição” do presidente Lula
Vice-presidente insinua "re-reeleição" de Lula


Enquete:


Você votaria no Lula, caso houvesse uma segunda reeleição para a presidência da República?

( ) Sim, um trabalho que foi iniciado precisa ao menos ser finalizado.

( ) Não, Lula definitivamente não vem fazendo um bom trabalho no Brasil.


Fórum:

O que você pensa sobre a segunda reeleição? Opine aqui.

Lei da meia-entrada: benefício para todos

Por Brisa Campos

Editoria: Opinião

A passagem de meia entrada nos ônibus foi pensada para estimular o acesso dos estudantes ao ensino público. A de meia entrada nos eventos culturais visa, por sua vez, abrir as portas dos teatros, cinemas e outras manifestações da cultura do país à estes alunos. A utilização das duas em conjunto, no entanto, é que não estão sintonizadas.
Os alunos possuem, agora, um dispositivo de cartão – o Rio Card – que limita o número de vezes em que o estudante pode passar pela roleta do ônibus. A medida é questionada por muito, que sinalizam a necessidade de se ter, também, passagem gratuita para os exercícios culturais que também lhe são de direito.
O maior problema talvez resida no fato de que o país estimula a cultura da corrupção. É mais comum em uma fila de entrada para a sessão de cinema ver falsos estudantes com carteirinha feitas a R$ 20 no Largo da Carioca, que universitários ou alunos do Ensino Médio que de fato estejam tentando aproveitar o seu meio-passe cultural. O caráter social da medida também é sepultada quando se explora a meia-entrada em eventos não tão didáticos, como shows de artistas pop internacionais.
Não cabe aqui, no entanto, avaliar a validade ou não de uma meia-entrada em um espetáculo da Madonna ou do Cirque de Soleil. Tal análise criteriosa só faria pôr por terra a discussão.
O que se questiona, em toda a sociedade, é o quanto quam não é estudante paga para que o outro tenha esse benefício. Existe uma placa em uma empresa de ônibus de Niterói que, todos os dias pela manhã me lembra da importância de políticas de incentivo ao estudo e aos jovens. O informativo, impresso em latão, diz em letras vermelhas: “Lembre-se que os lugares marcados são para gestantes e idosos, mas que você não está proibido de utilizar o assento. Apenas respeite as limitações do próximo. Às crianças e adolescentes, desejamos um futuro promissor”.
Os dizeres me fazem lembrar que precisamos resgatar valores morais, de respeito ao idoso, à gestante, independente do financeiro – a partir da lógica de que, se eu paguei, quero viajar sentado. Desejar aos adolescentes um futuro promissor, no meu entender, é firmar um contrato: Hoje eu pago pela sua passagem, porque entendo que você precisa ter estímulo e seguir em frente. Mais tarde, quando tiver sucesso em sua vida profissional, você fará o mesmo pelos outros.
São princípios tão básicos, que muitas vezes podemos nos esquecer. Mas a linha Ingá-Centro de Niterói me lembra todos os dias, pela manhã, da necessidade de pensarmos com carinho na raça humana.

Fórum: Você se revolta quando algum amigo apresenta uma carteirinha falsificada?

Enquete: Você dá lugar aos idosos e gestantes nos ônibus?

( ) Claro,. Nada mais justo

( ) Não. Sempre tem alguém que levanta antes de mim

Lei da meia-entrada : A polêmica continua

Por : Gabriel Lira (opinião)

Quem se beneficia da lei da meia-entrada, não agüenta mais tanta confusão e muitos impasses, a lei 4816/06, que foi ampliada em julho de 2006, com o objetivo de oferecer o custo da metade do preço para estudantes e idosos, com mais de 65 anos, em locais como casas de espetáculos, Maracanã, cinemas e teatros, sem a necessidade de pagar para fazer carteiras da Une (União Nacional dos Estudantes) ou da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), já está se tornando alvo de muitas polêmicas.

Um dos transtornos são os imbróglios entre governo e empresários, pois eles alegam ter muitos gastos e com isso pedem alguns incentivos como descontos em tarifas de impostos, além de solicitarem o limite de 40% dos ingressos de meia-entrada por lotação, mas o fator que é contestado pelos estudantes é a questão dos valores das entradas, muitas vezes dobradas, por donos de estabelecimentos, como tentativa de compensar os gastos.

Se pararmos para pensar, dando idéia tanto para empresários, quanto para estudantes, podemos perceber que uns dos maiores prejudicados são os que se beneficiam da lei, já que em muitas das vezes eles acabam pagando por um preço que não vale à pena, logo acabam cobrando do governo mais incentivo a cultura e lazer. Mas os estabelecimentos também acabam sendo prejudicados, não como os estudantes, já que com ou aumento dos preços, muitas pessoas deixam de comparecer aos eventos e eles acabam por não lucrar muito, e ai surge os cambistas que se aproveitam da fragilidade das leis e da fiscalização, para comprar ingressos, muitas das vezes com carteiras falsas e vendê-los a preços estipulados por eles mesmos, competindo com o mercado.

A falsidade ideológica também é um dos fatores que preocupam o governo e acendem o sinal de alerta para os empresários, já que muita gente que não se enquadra no perfil da lei, acaba se beneficiando de forma errada, se passando por estudantes, isso mostra a total falta de controle por parte de fiscais. Calcula-se que 80% das carteiras são falsas, devido ao alto preço cobrado pelos estabelecimentos.

Esse impasse ainda vai render muitas polêmicas para o governo, empresários e estudantes, e eles ainda vão discutir muito por um legado justo para todos, mas cabe saber se isso tudo vai funcionar, porque geralmente, as leis no nosso país são as primeiras a falhar.

Saiba mais:

- A farsa da meia-entrada
- Casas de show dobram preços de ingressos para compensar meia-entrada
- A polêmica sobre a meia-entrada

Enquete : ( vote aqui! )
Quem sai mais prejudicado nessa confusão sobre a lei de meia-entrada ?

( ) Estudantes, que devido o alto preço não podem comparecer em espetáculos culturais ou então acabam pagando caro por um evento, que não vale o preço que cobrado.

( )Empresários, que além de não contar com nenhum incentivo do governo, têm muitos gastos e se aumentarem os preços, acabam por não lucrar muito.

Fórum : (opine aqui! )
Você é contra ou a favor da lei de meia-entrada ? Por que?