sexta-feira, 5 de junho de 2009

Fim das cotas das universidades do Rio de Janeiro

Texto original de: Hugo Leonardo
Texto revisado por: Gabriel Lira

A Lei Estadual 5.346 de autoria da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro tem por finalidade assegurar a seleção e classificação final nos exames vestibulares aos estudantes carentes. Devem ser reservadas 20% das vagas para negros e indígenas e outros 20 % para estudantes vindos da rede pública. Os demais têm 5% das vagas como cota. Porém, numa decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a lei foi derrubada pelo os desembargadores com o placar de 16 votos a favor e 3 contra e começa a valer a partir do vestibular deste ano. Os reitores das universidades apoiados pelo Governador Sergio Cabral vão recorrer da sentença.

Derrubar essa lei significou uma importante forma de colocar ordem no processo de inserção em uma universidade pública Estadual. Do total de vagas, 45% pertenciam aos alunos detentores de cotas, enquanto os outros que estudaram por muito tempo precisam se esforçar ainda mais com as poucas vagas que restam. Muitos defendem as cotas alegando que existe uma dívida social com as classes minoritárias e negras desse país devido ao período da escravidão, mas não entendo o motivo de voltar tanto no passado por um motivo como este. Nada passa de uma desculpa pífia para que mais uma vez seja criada outra forma discriminatória. E o estranho é que os próprios negros se orgulham de dizer que tiveram uma educação ridícula, que entraram numa universidade por cotas, ou seja, os próprios cotistas fazem com que eleve o nível de preconceito.

O deputado Estadual Flávio Bolsonaro (PP-RJ), defendeu a decisão do tribunal de justiça do Rio, alegando que o sistema de cotas produz vínculos racistas, e com isso estariam por criar situações de mal estar entre alunos cotistas e vestibulandos. Essa diferença social ainda seria, segundo Bolsonaro, mais uma barreira na hora de procurar emprego, e poderiam ser discriminados.O deputado agiu de forma brilhante na defesa do fim do sistema de cotas. Foi a única forma de colocar justiça novamente no vestibular das universidades estaduais do Rio de Janeiro. Não importa a cor da pele ou condição social, todos têm que ter direitos iguais na hora de ingressar no vestibular. Não seria essa uma forma de melhorar o ensino público de modo que os alunos concorram com outros da rede particular em condições iguais?


COMENTÁRIOS :

O texto do Hugo, está de uma forma muito clara, fazendo com que a opinião do mesmo seja facilmente entendida, apurando bem os dois lados da situação e citando opiniões de outros também, melhorando a idéia da exposição.

- Todos os links funcionam perfeitamente e ajudam no entendimento do tema, porém no SAIBA MAIS ele só pôs 2 links.

- Fórum bem interessante e Enquetes com respostas que têm total ligação com o texto.

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